Maia
Eu ainda vou entrar na
dança
e ainda vou morrer se
ser eu,
mas não devo morrer
de amores.
Nenhuma saberá das
minhas dores
mais que eu soube.
O quanto me cabe,
do preço que me coube,
do usufruto
Esse fruto apodrecido
desse jeito.
Bata no peito
e deseje nem ter
nascido
Sentimento?
Para que desejar mais
sofrimento?
Nessa selva de
cimento...
O mundo é seu
mas não lhe pertence.
De amores não morrerás
ResponderExcluirFalso amor!
Nem tão pouco das putas
Que te teus lábios beijam.
A solidão que o acompanha
Já escureceu!
Aflora o ego do poeta
Plantando bananeira na esquina.
Nasceu, cresceu e assim irá morrer
Camuflado de orgias, encantos e poesias
Faça acontecer, dançe!
Tome, aceite o meu cigarro.
aceito de bom grado
ResponderExcluirmais um trago
e um sabor mais amargo
que o doce...
e cá com meus botões
penso:
"pior seria, se melhor não foste"!
Eu flagro o teu trago
ExcluirNessa mistura de sabores
Vou no mesmo compasso.
Odores!