Pra boi dormir
Maia
Quando ela quer
A gente dança, canta, improvisa.
Do jeito que puder
Ela garante que avisa
A hora certa de chegar.
Tempo estranho num mar
De tantas vicissitudes.
Há quem escolha viajar,
Consegue encontrar similitudes
Em atitudes tão díspares...
Ilusões que vêm aos pares,
Emoções tão dispersas
Flutuando em novos ares
Ao longo dessa conversa
O conflito nos engole
Nao há o que nos console
Muito pouco para sorrir
Na pausa para o reclame
E é tudo conversa mole
Daquelas pra boi dormir.
buscam sombra e água fresca
ResponderExcluirbuscam abrigo
buscam o graal, o crau
o pau de amor
e de quebra, uma nesga de riso
só pra fazer frente
às ilusões de tempos idos
dourando pílulas
matando células
custando cédulas
e a paciência nas trevas
aos bois dormidos...
novos nomes
novos adjetivos
sonham sem desconfiar
que o sol que passou por aquela peneira
é barro de ribanceira
já nasceu perdido
Aquele que nasce perdido
ExcluirCarece de se encontrar
E por teimar a vida do inteira
O barro desce a ribanceira
A lama chega no rio
Do rio segue para o mar
Sem se aprumar na eternidade
Das almas de eterno grito
A minha, só quer calar!
Aquele que nasce perdido
ExcluirCarece de se encontrar
E por teimar a vida do inteira
O barro desce a ribanceira
A lama chega no rio
Do rio segue para o mar
Sem se aprumar na eternidade
Das almas de eterno grito
A minha, só quer calar!