Deu pena!
Maia
Já chega de me
torturar
toda vez que chega
dezembro.
Sempre lembro...
Entro em qualquer
madrugada,
presente ou passada,
repleta de apego.
Eu não posso...
Eu não, nêgo!
Não enalteço o drama
com cinzas espalhadas
na cama
por muitos cinzeiros...
A cachaça transforma
em lama.
A sombra te chama,
a sobra te espera,
no lugar de haver algo
novo.
Novas formas de canto
na boca do forno,
mas beirando o
inferno...
Onde o fogo é eterno,
o movimento
insolúvel...
A viúva é volúvel,
logo quer o vizinho,
ou quer mesmo o
capeta...
Quer o dono da festa?
uma fresta?
Uma treta...
pra rimar com boceta...
e encerrar o assunto.
Dor, dureza ou drama?
ResponderExcluirSe me embalas na cama,durmo de cara p/ cima.