Herdei o verso dos bêbados... Pari o verso dos párias matei o verso da cátedra, e na Catedral, das Cinzas renasci...
28.9.15
21.9.15
15.9.15
Arrasa
Maia
A rosa louca
que me nega o beijo,
me nega a vez
e a louca ilusão do meu desejo,
partiu do Tejo...
lampejo de sorte.
A rosa louca rouba
um beijo da morte,
me concede um mote...
Expressar o dote
faz-se mister no pavão.
Pilatos me lavou as mãos,
Maria, a Magdala, as penas...
As dores seguem mais amenas
por veredas poucas...
A rosa rouca,
tanto tresloucada,
saiu em disparada...
mundo afora.
Agora chora,
ri, e se embriaga.
A minha paga...
A adaga do peito.
Meus muitos defeitos...
sonhos desfeitos sem dor.
14.9.15
Mambembe
Maia
Engulas o choro,
e a dor
dessa desilusão...
Estejas atenta,
apenas,
aos teus bocados...
Desse pão-de-mel
amassado
pelo diabo.
Aqui na terra,
mesmo quando
o tempo é ameno,
o clima é pesado.
Qual o teu
coração,
trancado
a cadeado
para a melodia
da minha canção...
Para o meu
mais doce
chamado.