Baralho do Coringa
Velho remanso,
terra cultivada,
minha engrenagem enferrujada,
No tear das parcas,
Meus parcos gostos na vida…
Baralho velho guardado num canto,
Cingiram-lhe o véu,
Roubaram-lhe o manto,
Verteram lágrimas damas áureas em pranto,
Pois o coringa ia pastar o cio de novas madrugadas,
Alvíssaras breves em Pasárgada,
Terra sagrada, errante e rara,
Selva mais bárbara, metrópole glamourosa…
Reina majestosa, às margens do atlântico,
Escravo titânico,
Não entremos em Pânico,
Não há porque se assustar,
O Coringa suga,
De toda dor o veneno,
De todo vinho o sumo,
De todo frasco pequeno,
A perfídia capaz de matar…
Extraída da fera anti-ofídica,
Da dureza analítica,
A nudez sifilítica,
E toda malícia
Do cão de polícia,
Pra te militar.
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