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(Você quer parar o tempo... o tempo não tem parada - A. Valença)
Maia
Hoje o dia não nasceu.
O Sol não me aqueceu.
A comida não desceu.
O dia não teve graça...
Não teve gosto no som.
A harmonia mudou de tom.
O ritmo não ficou bom.
O samba mudou de praça...
Hoje o gato me arranhou.
A espera não acabou.
A tarde me pirraçou,
fingindo que o tempo passa...
Fugiu outra vez a musa,
por trajetória obtusa,
quadrado da Hipotenusa
na razão direta das massas.
(Você quer parar o tempo... o tempo não tem parada - A. Valença)
Maia
Hoje o dia não nasceu.
O Sol não me aqueceu.
A comida não desceu.
O dia não teve graça...
Não teve gosto no som.
A harmonia mudou de tom.
O ritmo não ficou bom.
O samba mudou de praça...
Hoje o gato me arranhou.
A espera não acabou.
A tarde me pirraçou,
fingindo que o tempo passa...
Fugiu outra vez a musa,
por trajetória obtusa,
quadrado da Hipotenusa
na razão direta das massas.
Sem aurora não se aqueceu e também não deglutia.
ResponderExcluirSeu dia transformou-se em insípido, inodoro, inaudível.
A ausência de características especiais virou uma agrestia
Mas ele ainda caminha, tentando entender o indizível...