Ciclos
de matéria
Maia
A
humanidade está doente,
luto
para me curar.
Não
por desacreditar
na
força de toda gente…
Não
para julgar
e
subjugar meu oponente…
Minha
luta é diferente.
O
intento de libertar
das
amarras da minha mente
O
dom de profetizar.
Poder
que se encontra latente
no
eco ancestral dos meus genes.
A
espera da protogenese
do
devir, do despertar.
Navegar
o inconsciente
na
minha canoa de sonhos.
Lugar
em que, humilde, me ponho
e,
sábio, me proponho
O
instante de contemplar...
Que
a vida não é só de luta,
é
cega e, com sua batuta,
esbarra
no espírito que nega,
no
atalho falso da fuga,
no
gozo que menospreza
A
hora certa de ficar.
Acima
da dor, do desconforto
A
canoa âncora num porto
Navegar
não é preciso
Viver
não é precisar.
Todo
resto é matemática.
Ilusão
é resposta prática.
Sedução
nos solapa a métrica,
E
nos resta praticar.
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