Sou filho da terra,
Nenhuma pátria me pariu.
Minha mãe sentiu as dores...
nação que reclama amores,
me dou de graça
Em qualquer banco de praça
Esquina de muitas ruas
Verdade crua pode ser dura,
Mas traz a cura...
é amarga.
A sua praga
Tirei na umbanda.
No meu feitiço a coisa anda,
Verdade muda,
Tanto se fala...
Cristo pregado à bala,
Alemão desfilando em favela...
Um mundo ao alcance do toque.
Meu baião no seu roque
Desliga o truque...
No muque...
Desmonta esse medo
No espelho,
Que é velho.
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