Outra “cabriolet” cartorária
Rubem Garcia – O Coringa
Tudo o que sei cheira a mofo
Ou de certo modo é velho
Sobras de idéias esmaecidas
Puídas gastas de tão repetidas
Tudo que mofa mal cheira pede socorro
Apela para a velha arapuca
Arranca peruca
cego em sinuca
Tudo cheira mofo velho
Tudo cheira mal Socorro
Tudo quanto me repetes
Tantos os repentes meus em tela
Já me parecem meio insulsos
A mesma paródia descarada
De um vândalo a cata de algo novo
Mas a mesma língua O dia a dia
Não sustentam o ofício
A poesia
Sem embebedar da madre fonte
Que a engendrou no seio inerme
Morre no contexto
Morre na verve em suave sinfonia
Tudo me parece engodo
ÔNU “pax” diplomacia
ONG Mãe África
I - Ching “housewives”
A Cada reprise nervosa a cada fim de ano
Cada dano
A Cada desengano Tiros na África,
em Timor Em Amaralina
Por puro desprezo ou desespero
Assisto ao pesadelo por dinheiro
Pague primeiro Ou uma quantia boa em sangue
Será cobrada E sua dívida marcada
no Rol dos InjustiçadospelavidaLotandoascelas
Ninguém tem culpa ninguém apela
Ninguém entende ninguém mais berra
caetaneou. -cosmourbano
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