Rigor Mortis
Maia
Enfrento dores imensas
E as feras mais densas
Que mente pode criar...
Passeio por vales tão fundos
Que a sombra enegrece o mundo
e o ar sufoca... pesado...
freqüento noites tão quentes,
com ruas tão cheias de gente,
mas o clima da medo, não euforia...
caminho por becos, barracos,
juntando a viola em cacos,
resquícios de derrocada...
decerto que irei, sem alarde,
colher, mais cedo ou mais tarde,
os pingos dessa alvorada.
sem alarde
ResponderExcluiro novo urge
a vista arde
poeira na estrada
mas
vai passar
vai passar
nessa avenida
o samba popular
e aí há de ser
haverá de haver
um novo olho
a me olho hora
a melhor gota
serena
desse orvalho
que veio em boa hora
pois nunca é tarde
para um novo amanhecer
sem alarde