(a paz)
Maia
Jura e perjura
Falta de sentido
Em qualquer conjuntura
Toda a mentira
A face obscura
A farsa a força
A procura...
Três sentidos rotos,
Três desejos mortos
Três milênios
Fogo de constelações
Extintas pela
Luz de fogo fátuo
A sombra de um aborto
A sobra de outro parto
A partida
Prato em que cuspiste
Com nojo e desprezo
Culpa que vestiste
Nesse pesadelo
Véu que retiraste
Venda dos meus olhos
Ilusão de ótica
Fé microbiológica
Cegueira mitológica
Audaz...hipnótica
Três desejos novos
Três vezes expostos,
Três futuros,
A estrada se abre
Rente a rua velha
Onde está o muro
Em que te equilibras
Agora eu peso ouro
Em outras libras...
Para vencer o medo,
Mais tarde ou mais cedo
Ou sair da roça
Não ser mais ingênuo
Imune à crueldade
Livre do veneno
De tantas picadas.
Vou fugir pro mundo
Para perto do meu povo
Vou nascer de novo
Perto de olhares mais amigos.
Maia
Jura e perjura
Falta de sentido
Em qualquer conjuntura
Toda a mentira
A face obscura
A farsa a força
A procura...
Três sentidos rotos,
Três desejos mortos
Três milênios
Fogo de constelações
Extintas pela
Luz de fogo fátuo
A sombra de um aborto
A sobra de outro parto
A partida
Prato em que cuspiste
Com nojo e desprezo
Culpa que vestiste
Nesse pesadelo
Véu que retiraste
Venda dos meus olhos
Ilusão de ótica
Fé microbiológica
Cegueira mitológica
Audaz...hipnótica
Três desejos novos
Três vezes expostos,
Três futuros,
A estrada se abre
Rente a rua velha
Onde está o muro
Em que te equilibras
Agora eu peso ouro
Em outras libras...
Para vencer o medo,
Mais tarde ou mais cedo
Ou sair da roça
Não ser mais ingênuo
Imune à crueldade
Livre do veneno
De tantas picadas.
Vou fugir pro mundo
Para perto do meu povo
Vou nascer de novo
Perto de olhares mais amigos.
Nascer de novo é sempre uma fase, aqui você tem um olhar amigo, bela poesia como sempre poeta, beijos.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirsair da roça
ResponderExcluirsair da poça
sair da fossa
com muito estilo
e raça
com muita bossa
vamo-nos, porém vestidos
investidos de coragem
à caça
ponto mais alto
vamos tomar de assalto
o bolo e suas fatias
tudo o que é de direito
e esquerdo
vamos de rasgadas alegrias
no carnaval que virá
com toda força
entrar de sola
de poesia toda
e o resto que se foda.