Um corte no olho
(Eu não tenho essa
ética!)
Maia
Da intolerância ao
crime...
Do crime
para qualquer
encruzilhada.
Bota um ebó,
desata o nó,
corta à navalha
e a carne cortada,
o sangue na lâmina,
a flâmula que agitas,
a bandeira que levantas
Só a tua ligeira
impressão,
mais nada.
Da Ignorância ao
crime...
Do crime
para qualquer banco de
praça.
Toma um goró,
desata o nó
dessa gravata.
A pressa te envenena
com gordura saturada
e teu coração
infarta.
Só a merecida
consequência,
mais nada.
Do crime ao castigo
e do castigo
à apreciação do bom
ladrão.
A quem compete
julgar mortos e vivos
no dia do juízo...
A mim não!
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