Qualquer coisa ao molho
Maia
Na base do dente por dente,
do olho por olho...
De alho e bugalho,
em qualquer noite...
num lugar qualquer,
na casa do caralho.
A procura de um amigo,
procura de mulher,
um porto,
ou um pouco de tato...
Nesse mundo meio morto,
no mar, ou no mato
sem cachorro.
De tanta a paz peço trégua,
essa paz armada,
esses fid'uma égua.
Esse prenúncio de guerra,
falsa calmaria...
esse Osama na terra
a suprema ironia
Obama nas alturas.
Essa a brecha do jogo,
água muita me afoga
e a política em voga
é o fogo com fogo.
É o Cristo! É a cruz...
É o espelho no teto,
e nos falta projeto...
essa falta de luz.
A verdade a ser dita
faz-se mister
e não cabe no twitter.
gostei, isso é rap.
ResponderExcluira falta
ResponderExcluira falta de fala
a falta que cala
canalha
insufuciência
e falta mais
do que pão na Somália
a ausência
vem a calhar com a mazela
para regozijo da miséria
essa farinha da dor
uma festa funesta
um gemido pela fresta
prato de restos
fantasia sem cor
a réstia
essa farinha da moléstia
carreira de pó de óstia
focinho adentro
descendo de elevador
Lacerda