6.4.13


Brasa no lume

Maia

Eu ainda vou entrar na dança
e ainda vou morrer se ser eu,
mas não devo morrer de amores.
Nenhuma saberá das minhas dores
mais que eu soube.
O quanto me cabe,
do preço que me coube,
do usufruto
Esse fruto apodrecido
desse jeito.
Bata no peito
e deseje nem ter nascido
Sentimento?
Para que desejar mais sofrimento?
Nessa selva de cimento...
O mundo é seu
mas não lhe pertence.

3 comentários:

  1. De amores não morrerás
    Falso amor!
    Nem tão pouco das putas
    Que te teus lábios beijam.

    A solidão que o acompanha
    Já escureceu!
    Aflora o ego do poeta
    Plantando bananeira na esquina.

    Nasceu, cresceu e assim irá morrer
    Camuflado de orgias, encantos e poesias
    Faça acontecer, dançe!

    Tome, aceite o meu cigarro.

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  2. aceito de bom grado
    mais um trago
    e um sabor mais amargo
    que o doce...
    e cá com meus botões
    penso:
    "pior seria, se melhor não foste"!

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    Respostas
    1. Eu flagro o teu trago
      Nessa mistura de sabores
      Vou no mesmo compasso.
      Odores!

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