12.6.07

Malaquias -

(o diabo Rei)

Rubem Garcia – O Coringa

Força bruta,

Soldado de paço...

Maluco e “malaco”,

Que nas horas vagas,

Andou de motoca,

Ganhou mais vadias,

Que um velho das docas…

Nadou na sarjeta,

A frase refeita

Num copo de coca…

Malungo dos becos,

Ladrão de botecos,

Pedindo, implorando…

Uns tragos, uns tecos,

A grana na mesa,

Valendo a sinuca,

O troco pro taxi,

Navalha pra puta…

3 comentários:

  1. Interessante é a figura de seu Malaquias. E interessante é continuar me surpreendendo a cada texto seu...

    É como eu diria, meu gato baiano: que lhe venham as tristezas, mas não lhe faltem as palavras e do teu penar se faça a poesia (...)

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  2. Belo texto, meu caro. Visitei pela primeira vez e gostei do seu jeito simples e suburbano de escrever.
    Parabéns, vou voltar. Ganhou um leitor

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  3. Rubinho,

    Eu estive a pensar que somos poetas contemporâneos, conterrâneos e provindos da mesma escola (CNSV). Viva Tia Adélia! :P huhuhu

    Abração.

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