4.7.07

Outra “cabriolet” cartorária

Rubem Garcia – O Coringa

Tudo o que sei cheira a mofo

Ou de certo modo é velho

Sobras de idéias esmaecidas

Puídas gastas de tão repetidas

Tudo que mofa mal cheira pede socorro

Apela para a velha arapuca

Arranca peruca

cego em sinuca

Tudo cheira mofo velho

Tudo cheira mal Socorro

Tudo quanto me repetes

Tantos os repentes meus em tela

Já me parecem meio insulsos

A mesma paródia descarada

De um vândalo a cata de algo novo

Mas a mesma língua O dia a dia

Não sustentam o ofício

A poesia

Sem embebedar da madre fonte

Que a engendrou no seio inerme

Morre no contexto

Morre na verve em suave sinfonia

Tudo me parece engodo

ÔNU “pax” diplomacia

ONG Mãe África

I - Ching “housewives”

A Cada reprise nervosa a cada fim de ano

Cada dano

A Cada desengano Tiros na África,

em Timor Em Amaralina

Por puro desprezo ou desespero

Assisto ao pesadelo por dinheiro

Pague primeiro Ou uma quantia boa em sangue

Será cobrada E sua dívida marcada

no Rol dos InjustiçadospelavidaLotandoascelas

Ninguém tem culpa ninguém apela

Ninguém entende ninguém mais berra

Um comentário:

Diga ai...