21.12.10

Bom conselho

Maia

Menina, mulher,
meu verso é torto...
minhas linhas não são meras
diagonais
diametralmente opostas
às minhas apostas,
Os anjos me esperaram
com as mãos postas
e as costas marcadas no ar
O inverso da minha toada
é a estrada
que passou à sua porta...
como rede de arrasto,
como arresto,
sem retas.
Apenas curvas sinuosas,
ladeiras cavilosas,
armadilhas
e anteparos.
Sou um um navio
a procura de reparos,
um porto arrasado
por disparos de canhão...
A freada de arrumação
do bonde
no final da descida,
o olho escuro
do furação....

2 comentários:

  1. das megeras
    das brejeiras
    das rameiras
    das santas e das insanas
    o elo em comum
    um poema
    como flecha que perpassa
    enreda-as em si mesmo
    depois convida à cachaça
    em nome da saudade
    do viço
    e da liberdade
    de amores a esmo

    ResponderExcluir
  2. Bem... rs o poeta aí em cima decifrou antes de mim rs, beijos poeta, boa poesia...

    ResponderExcluir

Diga ai...