29.6.11

Qualquer coisa ao molho

Maia

Na base do dente por dente,
do olho por olho...
De alho e bugalho,
em qualquer noite...
num lugar qualquer,
na casa do caralho.
A procura de um amigo,
procura de mulher,
um porto,
ou um pouco de tato...
Nesse mundo meio morto,
no mar, ou no mato
sem cachorro.
De tanta a paz peço trégua,
essa paz armada,
esses fid'uma égua.
Esse prenúncio de guerra,
falsa calmaria...
esse Osama na terra
a suprema ironia
Obama nas alturas.
Essa a brecha do jogo,
água muita me afoga
e a política em voga
é o fogo com fogo.
É o Cristo! É a cruz...
É o espelho no teto,
e nos falta projeto...
essa falta de luz.
A verdade a ser dita
faz-se mister
e não cabe no twitter.

2 comentários:

  1. a falta
    a falta de fala
    a falta que cala
    canalha
    insufuciência
    e falta mais
    do que pão na Somália

    a ausência
    vem a calhar com a mazela
    para regozijo da miséria
    essa farinha da dor
    uma festa funesta
    um gemido pela fresta
    prato de restos
    fantasia sem cor

    a réstia
    essa farinha da moléstia
    carreira de pó de óstia
    focinho adentro
    descendo de elevador
    Lacerda

    ResponderExcluir

Diga ai...