1.12.14

Teorema

Maia

E depois você se queixa
que não vem a novidade
acontecer na sua vida...
se prendendo à mesma história
que ficou mal resolvida,
remédio, acomodação
que resulta em sobrevida.
Abnegação...
esqueceu de olhar o novo
que estava ali
tão perto.
Respirando no universo.
Aspirando conspiração,
harmonia,
pensamentos,
alcance das mãos,
idéias.

E ainda lhe resta esperança
de juntar os cacos da vida
passada...
Retomar a estrada
esquecida,
renovar os votos,
as promessas.
Até que um dia você cansa,
embora não lhe reste outra dança...
A última valsa ocorrera outrora...

Nenhum arrependimento
há de me sobrevir no ocaso,
no merecido descanso...
turbilhão...
dança de Shiva...

talvez o mesmo não seja seu caso.

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