20.8.15

Fantasia do pirata
Maia

O refúgio
do último corsário
livre,
onde o sinal
dos tempos
ainda não chegou.

A quem pretenda ser
possuidor
dessa fome
que urge,
cumpre 
a satisfação
de saciá-la...
A obrigação
De consumi-la.

Pelos cantos,
entre os tijolos
da parede...
Entranhado na sala...
o odor acre dos cigarros.

Uma ebulição
que vem nas ruas,
entra nas veias
e pé na estrada...

O corso
nunca foi
de água
parada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Diga ai...