19.3.14

Boas Intenções

Maia

Eu, mundo do foi
e jamais será um dia...
contemplo a mais triste estória
da mais completa alegria...
Dando a mão, a palmatória,
a cara da melodia,
caminho mundo a fora.
Metáfora, alegoria
de um recém-alforriado servo,
sem senhor, sem serventia...
Sempre cego no que corre
solto, á minha revelia...
Sempre escravo no que morre...
despeito, difamação, arritmia.
Desprezo que pode causar impacto
no pacto da economia,
no pacote do mercado,
na fila da filantropia.
Na ânsia em dar o recado
o conteúdo atrofia...
Todo o resto...
resta...

prejudicado.

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