15.9.15

Arrasa

Maia

A rosa louca
que me nega o beijo,
me nega a vez
e a louca ilusão do meu desejo,
partiu do Tejo...
lampejo de sorte.

A rosa louca rouba
um beijo da morte,
me concede um mote...
Expressar o dote
faz-se mister no pavão.

Pilatos me lavou as mãos,
Maria, a Magdala, as penas...
As dores seguem mais amenas
por veredas poucas...

A rosa rouca,
tanto tresloucada,
saiu em disparada...
mundo afora.
Agora chora,
ri, e se embriaga.
A minha paga...
A adaga do peito.
Meus muitos defeitos...
sonhos desfeitos sem dor.

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