21.9.15

Oxigênio

Maia

Um instante mais,
ou um tempo à mais?
É inutil o desespero, 
amor...
solidão encoleirada.

Momentos demais,
por um beijo mais...
ainda é gesto derradeiro,
amor...
um adeus acobertado.

A luz que me pegou
cansado e magro,
sentado a beira
de um ribeirão,
de um caminho
de caminhar só,
e não se ver
qualquer direção.

Já não há fé em Deus!
Não!
Já não há fé no homem...
Já não há fé no amor!
Não, já não há fé no homem.


Um carinho a mais,
sofrimento é mais...
uma desculpa esfarrapada,
amor...
depois a gente dá risada.

Mundo dos teus ais,
ilusão é paz...
a ignorância é santa,
amor...
sempre de boas companhias.

o fim do pensamento...
o fim do inferno...
o fim desse ciclo...
no final do inverno,
por tudo que se falou
ao Pai Eterno...

Já não há fé em Deus!
Não!
Já não há fé no homem.
Já não há fé no amor!
Não, já não há fé no homem.

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