22.8.06

O pior Xingamento do mundo.

Nada mais duvidoso do que frango que vira mortadela. Nada mais impreciso do que frango que vira mortadela. Nada mais digno de pena do que frango que vira mortadela. Vítima dos acontecimentos?

Nada mais desprezível do que frango que vira mortadela. Nada mais vil do frango que vira mortadela. Nada mais mesquinho, pequeno, do que frango que vira mortadela. Nada mais asqueroso do que frango que vira mortadela. Vitimado por sua vileza, vendido, leproso, corrompido, maculado, apodrecido nas entranhas, mas conservando boa aparência.

Nada mais engraçado do que frango que vira mortadela. Nada mais escrachado do que frango que vira mortadela. Nada mais bobo que frango que vira mortadela. Nada mais risível do que frango que vira mortadela. Nada mais estúpido do que frango que vira mortadela. Essa vileza torpe de rir da miséria alheia. Alheio ao próprio traseiro. Vendendo o de trás por dinheiro, e apedrejando prostituta.

Nada contra a indústria alimentícia, ou Contra o poder de polícia exercido em favor do estado.

Não é um protesto ecológico, muito menos um meio lícito para resolver um problema.

Não é um capricho lúdico, são escárnio e desígnio bíblico. È defesa contra o político abala o golpista cínico. Ofende até em nível anímico, até por preceito químico, ou antes, alquímico. Igual ao “mija agachado” inserido no patronímico.

Está cunhada nova expressão idiomática, ungida e sacramentada. Muito bem fundamentada, e juramentada no rol da gramática. Só nos resta pô-la em prática, sem atinar muito para lógica. Em qualquer conversa fática, em qualquer discurso mórbido. Em meio a um tumulto súbito, pela frente ou por trás do próximo.

Favor manter fora do alcance de crianças.

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