18.1.10

Labirinto atemporal
Maia

Tarde morna e enfadonha
Sem saco pra televisão
Bate papo
Ou bate bronha.


Domingo inteiro marrento
Lento até o último segundo
Ecoou
Até o ultimo momento.


Silêncio, concreto, absoluto
Ante meus olhos
Desfila o tempo
Minuto a minuto.


Desalento completo
As noites talvez mais longas
Caixas vazias
Debaixo do “nosso” teto.

2 comentários:

  1. lambemos a quina amarga
    vivemos na era da dúvida
    e da banda larga
    e vamos aqui
    sorvendo o sumo
    ácido, doce-amargo
    procurando prumo
    seria até demais rimar com rumo
    mas por até isso mesmo
    pois na hora da dor
    nenhuma rima demais é sobra
    e vamos aqui
    nessa ben-mal-dita hora
    bem maldita
    mal-bendita
    mal-amada
    bem escrita

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  2. Novo ciclo, novo epílogo... Beijo poeta.

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