3.1.10

Rigor Mortis

Maia

Enfrento dores imensas

E as feras mais densas

Que mente pode criar...

Passeio por vales tão fundos

Que a sombra enegrece o mundo

e o ar sufoca... pesado...

freqüento noites tão quentes,

com ruas tão cheias de gente,

mas o clima da medo, não euforia...

caminho por becos, barracos,

juntando a viola em cacos,

resquícios de derrocada...

decerto que irei, sem alarde,

colher, mais cedo ou mais tarde,

os pingos dessa alvorada.

Um comentário:

  1. sem alarde
    o novo urge
    a vista arde
    poeira na estrada
    mas
    vai passar
    vai passar
    nessa avenida
    o samba popular
    e aí há de ser
    haverá de haver
    um novo olho
    a me olho hora
    a melhor gota
    serena
    desse orvalho
    que veio em boa hora
    pois nunca é tarde
    para um novo amanhecer
    sem alarde

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