9.2.15

Mikha'el
(Arcanjo)

Maia

Aquela lua de papel,
aquela carta
jogada sob tua porta...
Mensagem subliminar,
criança morta,
e tudo o que coube,
só desesperar...
nada mais importa.

Aquele vento quente
tal qual inferno...
Aquele cheiro
inconfundível
de gente,
cobra engolindo cobra.
Manobra arriscada,
um tiro largado na latrina
cheirando a bosta...
nada tão verdade.

Aquela felicidade,
falta de compromisso.
Não tenho entradas
para o baile da saudade
porque fui omisso...
Nem isso mais me coube,
só desesperar...
nunca tão deserto

Aquele choque
eletrocuta.
Aquele gole de conhaque
com cicuta,
limão e gelo
para esticar conversa...
Ainda é cedo...

Amor
sempre
por
fé,
jamais
por

medo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Diga ai...